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A carqueja (Baccharis trimera (Less) DC; Asteraceae) é uma planta ideal para canteiros de jardins, pois cresce formando tufos espessos. Pelo seu gosto amargo, a medicina popular recomenda-a para combater problemas digestivos e hepáticos. Com efeito diurético, auxilia no emagrecimento e no controle dadiabetes. Pelo mesmo motivo, deve ser usada com moderação. Nome científico:Baccharis trimera (Less.) DC. Família: Asteraceae. Sinônimo botânico: Baccharis genisteiloides var. trimera (Less.) Baker., Baccharis trimera Person, (=Molina trimera Less.). Outros nomes populares: bacanta, bacárida, cacaia-amarga, cacália-amarga, cacália-amargosa, caclia-doce, cuchi-cuchi, carque, carqueja-amarga, carqueja-amargosa, carqueja-do-mato, carquejinha, condamina, iguape, quina-de-condomiana, quinsu-cucho, tiririca-de-babado, tiririca-de-balaio, tiririca-de-bêbado, três-espigas, vassoura; carqueja (castelhano); carquexia (espanhol); querciuolo (italiano); carqueija, tojo (português de Portugal).
Propriedades medicinais: amarga, antianêmica, antiasmática, antibiótica, antidiarréica, antidiabétíca, antidispéptica, antigripal, anti-hidrópica, antiinflamatória, anti-reumática, anti-Trypanosoma cruzi(causador da moléstia de Chagas), aperiente, aromática, colagoga, depurativa, digestivo, diurético, emoliente, eupéptica, estimulante hepática, estomáquica, febrífuga, hepática, hepato-protetor, hipocolesterolêmica, hipoglicêmica, laxante, moluscocida (contra Biomplalaria glabrata, hospedeiro intermediário do Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose), sudorífica, tenífuga, tônico, vermífuga.
Indicações: afecções febris, afecções gástricas, intestinais, das vias urinárias, hepáticas e biliares (ictérícia, cálculos biliares, etc.); afta, amigdalite, anemia, angina, anorexia, asma, astenia, azia, bronquite asmática, chagas venéreas, coadjuvante em regimes de emagrecimento, colesterol (redução de 5 a 10%.), desintoxicação do fígado, diabete, diarréias, dispepsias; doenças venéreas; enfermidades da bexiga, do fígado, dos rins, do pâncreas e do baço; espasmo, esterilidade feminina, estomatite, faringite, feridas, fraqueza intestinal, garganta, gastrite, gastroenterites, gengivite, gota, hidropisia, impotência sexual masculina, inflamações de garganta, inflamação das vias urinárias, intestino solto, lepra, má-digestão, mal estar, má-circulação, obesidade, prisão de ventre, reumatismo, úlceras (uso externo), vermes.
PARTE UTILIZADA: HASTES.
Constituintes químicos: Segundo a EPAGRI: alfa e beta-pineno, álcoois sesquiterpênicos, ésteres terpênicos, flavonas, flavanonas, saponinas, flavonóides, fenólicos, lactonas sesquiterpênicas e tricotecenos, alcalóides. Compostos específicos: apigenina, dilactonas A, B e C, diterpeno do tipo eupatorina, germacreno-D, hispidulina, luteolina, nepetina e quercetina. O óleo essencial contém monoterpenos (nopineno, carquejol e acetato de carquejilo). Segundo a BIONATUS: flavonóides (apigenina, cirsiliol, cirsimantina, eriodictiol, eupatrina e genkawanina), sesquiterpenos, diterpenos, lignanos, alfa e beta pinenos, canfeno, carquejol, acetato de carquejila, ledol, alcóois sesquiterpênicos, sesquiterpenos bi e tricíclicos, calameno, elemol, eudesmol, palustrol, nerotidol, hispidulina, campferol, quercetina e esqualeno.
Contra-indicações/cuidados: gestantes e lactantes. Doses excessivas podem abaixar a pressão. Modo de usar: infuso, decocto, extrato fluido, tinturas, elixir, vinho, xarope, gargarejo, compressas. - infusão: 1 xícara (café) em 1/21itro de água. Tomar Atenção : Não deve exagerar no consumo do chá de carqueja, pois o seu consumo em excesso pode provocar problemas digestivos. Não beba mais de 2 a 3 chávenas por dia.